Sites Grátis no Comunidades.net Criar um Site Grátis Fantástico

Spartanos * I I I


SPARTANOS S/A * Components ---------
Total de visitas: 8850
* GladiaTor

History & Origin

Like sporting events in many ancient cultures, Roman gladiatorial combat originated as a religious event. The Romans claimed that their tradition of gladiatorial games was adopted from the Etruscans, but there is little evidence to support this. The Greeks, in Homer"s Iliad, held funeral games in honor of the fallen Patroklos. The games ended not in the literal death of the participants, but in their symbolic death as defeated athletes, unlike succeeding Roman gladiatorial combat.
The Roman historian Livy wrote about the first known gladiatorial games, held in 310 BCE by the Campanians (9.40.17). These games symbolized the re-enactment of the Campanians" military success over the Samnites, in which they were aided by the Romans. The first Roman gladiatorial games were held in 246 BCE by Marcus and Decimus Brutus in honor of their father, Junius Brutus, as a munus or funeral gift for the dead. It was a relatively small affair that included the combat of three pairs of slaves in the Forum Boarium (a cattle market). From their religious origins, gladiatorial games evolved into defining symbols of Roman culture and became an integral part of that culture for nearly seven centuries. Eventually gladiatorial games reached spectacular heights in the number of combatants and their monumental venues.

For instance, in 183 BCE it was traditional to hold gladiatorial games in which 60 duels took place. By 65 BCE, Julius Caesar had upped-the-ante by pitting 320 ludi, or pairs of gladiators, against one another in a wooden amphitheater constructed specifically for the event. At this point, gladiatorial games expanded beyond religious events, taking on both political and ludic elements in Rome.

"Os espetáculos tornaram-se uma arena política porque a plebe e seu soberano encontravam-se face a face." - Paul Veyne, Le Pain e le Cirque.

A história dos espetáculos de massa patrocinados pelos romanos nos magníficos tempos da República Imperial prestou-se como exemplo vivo das possibilidades de manipulação das massas por parte das suas elites dirigentes. Tratou-se do célebre panem et circenses apregoado pelo poeta Juvenal como a melhor forma de manter o povo cordato aos olhos dos dirigentes. As terríveis cenas na arena do anfiteatro, onde gladiadores lutavam até a exaustão contra outros gladiadores ou contra feras terríveis, foram apontadas como prova da crueldade do conluio entre o patriciado e a plebe romana.

Como não se sentir horrorizado quando se lê nos registros que os criminosos comuns, alguns prisioneiros de guerra e mártires do cristianismo eram amarrados em postes à espera de serem devorados por tigres, leões e leopardos; conservados antes, nos porões do anfiteatro, em colossais vivarium e em jaulas, num jejum permanente?


Os festivais de matança


Circo Máximo de Roma, palco de corridas sangrentas
Não bastasse isso, havia as naumachiae, grandes batalhas navais onde as tripulações eram constrangidas a lutar até o fim. Inesquecível foi a patrocinada por Júlio César em 46 a.C., quando mandou adaptar o Campo de Marte, transformando-o num lago, para que o povo de Roma pudesse assistir ao entrechoque de uma pequena frota egípcia com outra fenícia. Tão grande era a aceitação das festivas matanças, que os patrocinadores privados foram gradativamente afastados e sua subvenção assumida diretamente pelo Estado. E mesmo entre seus promotores observou-se uma nítida divisão de tarefas: os ludi, inocentes jogos regulares, os espetáculos teatrais e as corridas de carro ficaram nas mãos dos magistrados comuns, mas as munera, brutais combates de gladiadores, foram tutelados pelo imperador: estatizou-se a violência. Tamanha projeção adquiriram no cenário de despolitização estratégica do povo, que Trajano chegou a organizar um, no ano de 112, com 4 mil pares de lutadores, que se estraçalharam em paria et catervatium, em duplas ou em grupos, por 117 dias seguidos.

As possíveis motivações políticas


Um pugilista romano
Parece-me, porém, que aquele ritual grotesco e desumano não se deveu apenas ao desejo demagógico dos césares em agradar ao vulgus, o populacho, que tanto naqueles tempos como nos de hoje sentem enorme atração pelo bestial.

Havia nas munera gladiatoria uma intenção pedagógica: acostumar o povo, a massa romana, à política dos césares, à política de coerção e de repressão que o Império Romano aplicava sobre os povos dominados. Tornavam a plebe cúmplice nas atrocidades cometidas pelas legiões na conquista e na preservação do império. O povo romano era, por meio dos espetáculos sangrentos, treinado para uma tarefa que obviamente não poderia ser exercida com piedade e com coração enternecido. Via-se na arena o que os centuriões praticavam lá fora.

O filme americano e a violência


Coliseu, a mais famosa arena de gladiadores

É a mesma lógica que acompanha a programação cinematográfica americana dos dias de hoje. O Código Hays de censura, que desde 1930 limitava a apresentação de sexo e violência nas telas de cinema, foi removido definitivamente em 1968, ano do auge do intervencionismo norte-americano na guerra vietnamita. De lá para cá, com as obrigações imperiais cada vez maiores, observa-se uma verdadeira orgia de brutalidade e sadismo nos filmes norte-americanos, nos quais uma simples batida policial transforma-se em ciclópicas cenas de perseguição, tiroteio, derrapadas espetaculares, explosões, vitrinas inteiras quebradas, vítimas inocentes e sangue, muito sangue, por todos os lados, demonstrando uma volúpia pelo barbarismo como jamais se havia visto antes.